A escolha do medicamento mais adequado para tratar a depressão é uma decisão complexa que deve ser tomada em conjunto com um médico psiquiatra.
Não existe um medicamento único que seja eficaz para todos os casos, pois a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa e a escolha do tratamento é algo que deve ser individualizado.
De uma forma geral, os medicamentos antidepressivos atuam regulando os neurotransmissores no cérebro, substâncias químicas que transmitem sinais entre as células nervosas, e nem sempre o tratamento para a Depressão envolver o uso de medicações, embora elas tenham um papel muito relevante para muitos casos.
Alguns dos tipos de antidepressivos mais comuns incluem os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), classe que inclui antidepressivos como a Sertralina, Fluoxetina e Escitalopram, e os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), que inclui venlafaxina e duloxetina, por exemplo.
Vale lembrar que a escolha do medicamento levará em consideração fatores como o tipo de depressão, a gravidade dos sintomas, a presença de outras doenças e a resposta individual a cada medicamento.
Para aumentar as chances de resposta ao tratamento, o medicamento, quando empregado, deve ser associado a outras medidas, para que seu efeito seja potencializado.
É importante ressaltar que os medicamentos antidepressivos devem ser utilizados conforme a orientação médica e não devem ser interrompidos abruptamente.
Caso tenha sintomas de depressão, procure um médico, e não inicie de forma alguma qualquer tratamento sem a supervisão e prescrição de um especialista.
Referências:
- Ministério da Saúde. (2020). Diretrizes Brasileiras para o Tratamento do Transtorno Depressivo Maior.
- Stahl, S. M. (2017). Essential psychopharmacology: Neuroscientific basis and practical applications. Cambridge University Press.
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