Entrevista concedida por mim para a Revista Radis/ Fiocruz a respeito da Síndrome de Burnout.
A reportagem intitulada "Cuidado para não se queimas" abrangeu diversos pontos e depoimentos de pacientes.
Abaixo coloco alguns trechos que foram publicados.
A informação juntamente com "a observação, seja a auto-observação seja a observação daqueles que estão próximos a nós, familiares, amigos ou colegas de trabalho são fundamentais" para intervirmos no Burnout antes que ele tenha maiores repercussões na vida das pessoas. "Devemos estar atentos a mudanças comportamentais, como isolamento social, abandono de atividades que antes faziam sentido, isso somado a uma deterioração nos sentimentos em relação ao trabalho, que deixa de ser motivante, de ter sentido.
Nem sempre é fácil diferenciar o Burnout de outros transtornos mentais, sobretudo dos transtornos de ansiedade e da depressão. Isso porque sintomas que são comuns à ansiedade e depressão também acontecem no Burnout: cansaço, sensação de incapacidade e ineficiência, dificuldade para dormir e dificuldade de concentração, por exemplo, são sintomas que podem estar presentes em todos esses quadros."
O que acaba dificultando também na prática é que muitas vezes há uma sobreposição do Burnout com esses outros quadros, ou uma transformação de um em outro conforme o agravamento da situação.
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