A ascensão das mídias sociais teve inegavelmente impacto em nosso bem-estar mental. Embora ofereça oportunidades de conexão e apoio, também pode contribuir para sentimentos de isolamento, inadequação e inveja.
Personagens online selecionadas e representações irrealistas de felicidade podem criar um senso distorcido da realidade, levando à comparação social e à baixa autoestima.
Esse é um tópico efervescente na comunidade internacional, inclusive sendo pauta de discussões nos EUA com alertas sobre riscos do uso das redes sociais por crianças.
Além disso, o constante fluxo de informações e a pressão para manter uma presença online ativa podem contribuir para a ansiedade e o stress. O cyberbullying e o medo de perder (Fear of missing out - FOMO) agravam estes efeitos negativos.
No entanto, as redes sociais também podem ser uma força para o bem. Pode promover comunidades online para pessoas com experiências semelhantes, oferecendo apoio e conexão. Pode também ser uma ferramenta para aumentar a conscientização sobre questões de saúde mental e promover comportamentos de busca de ajuda.
Encontrar um equilíbrio saudável é fundamental. Estar atento ao consumo de mídia social, estabelecer limites de tempo e lugares para o seu uso, além de selecionar espaços online positivos podem ser estratégias para tentar mitigar os seus aspectos negativos.
Referências
- American Psychological Association. Social media use and well-being in young adults.
- Twenge, J. M. (2017). iGen: Why they’re the way they are and why they’ll change the world. Atria Books.
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